Pontos de Umbanda
Hino da Umbanda
Refletiu a luz Divina
Em todo seu esplendor
É no reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de Luz
É força que nos dá vida
E à grandeza nos conduz
Avante, filhos de fé
Como a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá.
É um hino de glória que fala
A Umbanda de um novo porvir
É promessa de Deus a seus filhos
Da paz no universo existir
Na bandeira de glória se abriga
A Umbanda com fé e esperança
Respeitando a lei e a justiça
Porque é o fiel da balança
Numa luta aguerrida a Umbanda
Convoca os filhos de fé
Para vencer todos os males
No guerreiro divino temos fé
Com a bandeira sagrada erguida
E a cruz da redenção
Salve todo o universo
Salve Brasil, querida nação
Na bandeira divina está
Os louros da vitória conquistada
E a Umbanda toca o reunir
Mostrando a seus filhos a estrada
Santo Antônio
Santo Antônio que é ouro fino
Suspende a bandeira e vamos trabalhar
Com a chave de São Pedro vamos abrir nossos trabalhos,
Salve o povo de Aruanda
São Jorge é nosso protetor,
Salve o povo e aruanda São Jorge é nosso protetor
Abrindo nossos trabalhos nos pedimos a proteção
a Deus Pai Todo Poderoso a e nossa Mãe da Conceição
4 quatros cantos nesta casa
eu com minha devoção
no canto vejo São Pedro, no outro Santo Antônio e no outro São João
São Jorge na parede
São Jorge na parede com sua espada em sua mão
bem feliz em seu lar
quem tiver devoção
respeito a Santo Antonio, São Pedro e São João
Ogum
Salve São Jorge Guerreiro
trás a sua espada de aço
São Jorge quem clareia meus caminho
São Jorge vem guiar meus passos
Salve São Jorge Guerreiro
Seu aniversário é 23 de abril
São Jorge levantei a sua bandeira
É ele é o padroeiro do Brasil
Ogum olha sua bandeira
Ela é branca, verde ou encarnada
Ogum nos campos de batalha
Ele venceu a guerra
E não perdeu soldados
São sessenta anos de infantaria
e foi ordenança da Virgem Maria
Pai Ogum foi capitão ao romper do dia
e foi ordenança da Virgem Maria
Pai Ogum tocou clarim ao romper do dia
e foi ordenança da Virgem Maria
Eu tenho sete espadas pra me defender
Eu tenho Ogum em minha companhia
Ogum é meu pai, Ogum é meu guia
Ogum vai baixar
Na fé de Zambi e da Virgem Maria
Clarão da lua, clareou as matas
E uma luzinha já brilhou no ar
É a espada de Jorge Guerreiro
Que é o mensageiro de pai Oxalá
Brilhou, brilhou a espada de Ogum
Brilhou no ar pra todos seus filhos salvar
Ogum não devia beber
Ogum não devia fumar
Mas a fumaça é a nuvem que passa no céu
E a bebida é a espuma do mar
Salve São Jorge Guerreiro
Traz a sua espada de aço
São Jorge é quem clareia meus caminhos
São Jorge venha guiar os meus passos
Salve São Jorge Guerreiro
Sua homenagem é a 23 de Abril
São Jorge levanta sua bandeira
Ele é o padroeiro do Brasil
Salve São Jorge, cavaleiro do espaço
Lança de aço e espada na mão
Guerreiro santo da corte de Oxalá
Venceu batalha no Humaitá
Herói demanda, ele é Ogum
Travou a luta com o dragão
E o vencedor foi Jorge Guerreiro
É festejado no mundo inteiro
Herói guerreiro, forte altaneiro
Peito de aço e alma varonil
Bravo soldado por ser martirizado
Seu nome é proclamado por todo o Brasil
Estão batendo na porta
É São Jorge, o guerreiro
Ele vem de aruanda
Pra salvar este terreiro
Estão batendo na porta
Deixa então São Jorge entrar
Ele vem de aruanda
Pra seus filhos saravar
Lá na mata tem um toco
Que a machada não cortou
É a espada de São Jorge
Que Arranca Toco plantou
São Jorge é quem está de ronda
Com sua cavalaria
Nas portas da romaria
Salve Deus, salve Santa Maria
Ora, vamos saravar Ogum
Ora, vamos saravar Ogum
Nas horas Deus, oh meu Deus
Nas horas Deus, oh meu Deus
Saravá, saravá, saravá
Ogum meu pai
Quem é da linha de umbanda, não sei
Firma ponto no terreiro
Risca ponto meu irmão
Quem é da linha da Umbanda
Tem sempre a pemba na mão
Saravá, saravá São Jorge
Salve seu brado varonil
Saravá, saravá São Jorge
É ele o padroeiro do Brasil
São Jorge levanta sua bandeira
E as estrelas brilham num céu
Cor de anil
Salve suas homenagens
Salve o 23 de abril
Tem festa do terreiro
Tem festa no congá
Ogum é São Jorge guerreiro
Grande caboclo e orixá
Saravá Ogum lanceiro
Salve o povo de aruanda
Saravá nesse terreiro
Salve Ogum general de umbanda
Ogum general de umbanda
É o chefe da terreira
Todas as demandas
Muitos anos ele festeja
Ogum é o santo da minha devoção
E eu vencerei na vida
Como São Jorge venceu o dragão
E eu vencerei na vida
Como São Jorge venceu o dragão
Ogum de lei, Ogum Megê, Ogum Iara
São Jorge é guerreiro
É rei lá de aruanda
Ogum é sentinela de Iemanjá
Ogum venceu demanda
Aqui na terra e lá no mar
Ogum é sentinela de Iemanjá
Ogum venceu demanda
Aqui na terra e lá no mar
Pisa na linha de umbanda
Que eu quero ver Ogum Sete Ondas
Pisa na linha de umbanda
Que eu quero ver Ogum Beira Mar
Pisa na linha de umbanda
Que eu quero ver Ogum Iara
Ogum Megê, olha a banda aruê
Levanta a bandeira de Ogum
Que os seus filhos vão trabalhar
Salve o reino de Oxalá
E salve esse congá
E as sete linhas de orixá
Venceu demanda, ele tocou clarim
Venceu demanda, ele tocou clarim
Venceu demanda ao raiar do dia
Salve Ogum de Ronda e sua cavalaria
Venceu demanda ele tocou clarim
Venceu demanda ele tocou clarim
Ele foi soldado, Ogum é o maior do dia
Hoje ele é ordenança da Virgem Maria
Ogum é São Jorge guerreiro
Vencedor de batalha em Humaitá
Ele é filho dileto de pai olorum
Sentinela avançada de pai Oxalá
Vence batalha, vence demanda
Ogum glorioso orixá na umbanda
Ilumina meu regi – ê de meu arerê
Fortalece minha fé, firma meu camutuê
Ogum Megê, Ogum de Lei
Ogum de Lei, Ogum Megê
Em nome de pai Olorum
Eu vou saravar a linha de Ogum
Saravá Ogum Beira Mar
Ogum Rompe Mato, Ogum Iara
Saravá Ogum Megê, Ogum Naruê
Ogum de Malei
Saravá Ogum de Nagô
Nosso povo é nossa lei
Oh Jorge, Oh Jorge
Vem de aruanda
Vem salvar os vossos filhos
São Jorge vence demanda
Ogum, Ogum
Ogum meu pai, foi o senhor quem me disse
Filho de umbanda não cai
Ogum meu pai foi o senhor que disse
Filho de umbanda não cai
Na porta da romaria eu vi
um cavaleiro de ronda
mas ele vinha do fundo do mar
trazendo uma lança na mão
Ogum venceu a guerra e matou o dragão
Ogum Beira Mar
A sua estrela brilha ao raiar do dia
Beira mar é filho da virgem Maria
O Beira mar olha a sua maré
O Beira mar nas portas do Humaitá
Beira Mar auê... Beira Mar
Beira Mar auê... Beira Mar
Estava lá na aruanda
Estava no meu congá
Estava na minha ronda
Alguém me mandou chamar
Beira Mar auê... Beira Mar
Beira Mar auê... Beira Mar
Ogum já jurou bandeira
Nas portas do Humaitá
Ogum já venceu demanda
Vamos todos saravar
Beira Mar auê... Beira Mar
Beira Mar auê... Beira Mar
Eu vi uma luzinha tão longe
Iluminava as ondas do mar
Era o barco da mãe sereia
Era o barco da mãe Iemanjá
E quando chegava na praia
Quem vinha na proa era Ogum Beira Mar
Vem pai Beira Mar, traz a proteção
Chegou pai Beira Mar com sua espada na mão
A sua corrente é tão forte
Que abalou o mundo inteiro
A sua corrente é tão forte
Que abalou o mundo inteiro
Sentado em seu lindo barquinho
Navegando sobre as ondas do mar
Salve, salve, salve
Salve Ogum Beira Mar
Ele corre terra, ele corre mar
E ele é Ogum, ele é Ogum
Ogum Beira Mar
Beira Mar, auê, Beira Mar
Beira Mar, auê, Beira Mar
Ogum que abalou as estrelas
Que abalou toda a areia
Lá no fundo do mar
Ogum ele veio de lá
Ogum ele vem trabalhar
Ogum ele é seu Ogum Beira Mar
Ogum quando chega no reino
Todos dizem auê, ele é poderoso
Salvai Ogum Beira Mar
Na linha de umbanda auê
Auê Ogum Beira Mar
Auê meu pai Ogum
Auê papai de umbanda, auê
Como é linda a coroa de Iemanjá
Vem brilhando nas ondas do mar
Com seu barco na beira da praia
Descendo, vem com a capa
De Ogum Beira Mar
Beira Mar, Beira Mar
Com sua espada de aço na mão
Está de ronda na beira da praia
No reino de Iemanjá
Ele é guardião
Oh seu Ogum Beira Mar
O que que trouxe do mar
Ele vem do mar, beirando a areia
Na mão direita ele traz a guia da mãe sereia
No fundo do mar tem espelho
Espelho da mãe Iemanjá
A Oxum é a rainha do ouro
Oxalá é do meu saravá
São Jorge, São Jorge
Olhai nossos terreiros
Ai meu São Jorge
Salve a Bahia, tradição do brasileiro
Saravá meu São Jorge
Saravá meu São Jorge
Saravá o padroeiro do Brasil
Ele é Ogum, ele vem do mar
Trazendo as forças da mãe Iemanjá
Ele vem girando, pela beira do mar
Com sua espada ele risca na areia
O ponto da mãe Iemanjá
Com sua capa vermelha e azul
Prateada das ondas do mar
Ele é Ogum, ele é seu Ogum Beira Mar
Ele é Ogum, ele é seu Ogum Beira Mar
Que cavaleiro é aquele
Que vem galopando pelo céu azul
É seu Ogum Beira Mar
Ele é defensor do cruzeiro do sul
Ele é, ele é, ele é, ele é o nosso defensor
Ele é, ele é, ele é cavaleiro de nosso senhor
Olha que lindo barquinho
Que vem navegando em pleno luar
É de Ogum Sete Ondas
Que vem ao encontro de Ogum Beira Mar
Ele é, ele é, ele é, ele é o nosso defensor
Ele é, ele é, ele é mensageiro de nosso senhor
Em seu cavalo branco
Com sua espada
Ele é São Jorge Guerreiro
Com sua bandeira
Vem abençoar seus filhos de terreira
Ogum Beira Mar
Beira Mar, auê, Oh Beira Mar
É sentinela de Oxum
É remador de Iemanjá
Ele é Ogum, ele é guerreiro
É do comando de Oxalá
Ogum orixá, Ogum Beira Mar
Ogum Beira Mar, Ogum orixá
Venceu demanda, ele tocou clarim
Venceu demanda ao raiar do dia
Salve Beira Mar e a Virgem Maria
Venceu demanda ao romper da aurora
Salve Beira Mar e Nossa Senhora
Beira Mar
Eu quero ver o seu Beira Mar girar
mas ele gira com a força da umbanda
Atira flecha, atira espada, atira lança
Beira Mar já venceu demanda, nas portas do Humaitá
Beira Mar é o rei da umbanda
Eu quero ver o seu Beira Mar girar
Eu tava navegando, navegando
De repente eu parei de navegar
e encontrei a mãe sereia e a falange de Ogum Beira
Beira Mar traga a proteção
Chegou pai Beira Mar com sua espada na mão
Ogum olobê, oh Ogum Beira Mar
E sentinela da Oxum é remador
da Iemanjá.
Salve Ogum Megê, Ogum Rompe Mato e Ogum Beira Mar
Ele trabalha na linha da umbanda
Ele trabalha no mar
Ele trabalha na linha da umbanda
Trabalha com a mãe Sereia
Ogum Sete Ondas
Eu sou Ogum, Ogum das Sete Ondas
das sete ondas da beira do mar
mas veio com sua falange
para saldar mãe Iemanjá
Seu Sete Ondas, auê, auê
Seu Sete Ondas, auê, auá
Seu Sete Ondas
Que vem no terreiro
Seu Sete Ondas
Que vem trabalhar
Ogum de Lei
Ogum de Lei meu pai
estou lhe chamando
Ogum de Lei meu pai
estou lhe esperando
Com sua espada e lança na mão
Ogum de Lei é vencer de demanda
A espada do Ogum é de Aruanda
A espada de Ogum é de Oro
Salve Ogum de lei, salve de Ogum Nagô
e a espada de Ogum é de Oro
Ogum de Lei lei
Ogum de lai lai
Ogum de lei lei vem corou o maré
Ogum da maceima
Ogum de maceima
Ogum de lei
Ogum de lá
Ogum Guerreiro
Em seu cavalo branco
Ogum vem montado
Calçado de botas
Ogum veio armado
Ele vem de Aruanda vem para trabalhar
Eu sou filho de Ogum guerreiro
Eu sou filho do Congá.
Ogum é guerreiro de umbanda
Ele segura sua espada no ar
Ele ganhou uma lança de ouro
Porque venceu a guerra lá nos campos de Humaitá
Avança, avança, avança lanceiro
Pra vencer demanda
Oh chama o Jorge guerreiro
Ogum é rei
Vencedor de demanda
Ele venceu com sua espada no ar
Ele ganhou uma lança de ouro
porque venceu batalha lá no humaita
Avança, Avança lanceiro
pra vencer demanda eu chamo São Jorge Guerreiro
Ai o meu pai é o maior na espada
Vem comandando a sua cavalaria
Meu pai é São Jorge
E a estrela D’Alva é a nossa guia
Meu pai que cavaleiro é esse
Que pisa no chão
Matando o dragão?
Ai ele é São Jorge guerreiro
É o vencedor de todas demandas
Ogum saiu para rua
fez tremer a terra
nos campos de batalha pai Ogum venceu a guerra
Ogum nhê Ogum nhã
Vamos saravá meu pai Ogum guerreiro
Ogum Iara
Ogum vencedor de demanda
Quando chega no reino
É pra salvar filhos de umbanda
Ogum, Ogum Iara
Ogum, Ogum Iara
Salve os campos de batalha
Salve a sereia do mar
Ogum, Ogum Iara
Ogum, Ogum Iara
O seu cavalo corre sua espada reluz
Sua bandeira cobre todos os filhos de Jesus
O seu cavalo corre sua espada reluz
Ae seu Ogum Yara aos pés da santa cruz
Se meu pai é Ogum,
Ogum vencedor de demanda
ele vem de Aruanda pra salvar filho de umbanda
Ogum Ogum Ogum Iara
Salve os campos de batalha
Salve a sereia do mar
Ogum nhe o Ogum Iara
Ogum Megê e Ogum Iara
Ogum Megê, Ogum Megê, Ogum Iara
Ogum Megê, Ogum Megê, Ogum Iara
Saravá cavaleiro de umbanda ê, ê
Saravá cavaleiro de umbanda ê, á
Se a noite é linda, é de luar
Ogum Megê, Ogum Iara é quem vai girar
Seu capacete é de ouro
A sua espada é dourada
Na ponta da sua lança eu vi
Um laço de fita encarnada
Ogum Iara, Ogum Megê
Ogum Iara, saravá Ogum iê
Ogum Rompe Mato
Eu vi clarear o dia
Eu vi estrela brilhar
Eu vi seu Rompe Mato
Ogum das matas quer morar
A beira mar
Arrebenta cipó, rompe mato
E treme a terra
Montado em seu cavalo
Ele é Ogum de guerra
Cruza espada e lanças
Lá no reino da Jurema
Ele é Rompe Mato, Ogum
Ele é Rompe Mato, Ogum
É Rompe Mato, é também seu Tira Teima
Saravá coroa de Jorge
Saravá coroa de Ogum
mas ele é Ogum Rompe Mato
oh meu Deus
ele é Ogum Narue
mas ele é Ogum Rompe Mato
oh meu Deus
ele é Ogum Narue
Ogum da Mata
Ogum da Mata, oi que mata é a sua?
Ogum da Mata, oi que mata é a sua?
É a de lá ou a de cá?
Aonde pia cobra, onde canta o sabiá?
Eu sou das matas, sou da tribo do cajá
Eu vou buscar minha falange
Para todo o mal levar
Ogum das Matas sou eu sou eu
quem não me conhece
vai me conhecer
Eu sou Ogum das matas
Sou eu sou eu
Eu sou caboclo, sou guerreiro, sou flexeiro
Eu sou quimbandeiro, sou eu sou eu
quem não me conhece
vai me conhecer
Eu sou Ogum das Matas
sou eu sou eu
Ogum Megê
Ogum em seu cavalo corre
E a sua espada reluz
Ogum, Ogum Megê
Sua bandeira cobre os filhos de Jesus
Ogum iê
Qual o Ogum que bebe
E fuma na Umbanda
É Ogum Megê o ganga
É, é, é, da umbanda
É Ogum Megê de Umbanda
Ele vence demanda
Ele vem de aruanda
Saravá no terreiro
E todo povo de umbanda
Ogum Megê não me deixa sofrer
Não me deixa sofrer tanto assim
Quando eu morrer vou passar lá na calunga
sarava ogum sarava seu 7 ondas
Quatro horas da manhã
o Rei Ogum rompeu alvorada
Mas ele é rei do sol o rei da lua
Ele é o Destranca Ruas
ele é o Ogum Megê
Ogum é tata,
Ogum é tata no alele
Ogum nhe, pisa no ile ogum Megê
Na portas da calunga eu eu vi
um moço bonito a sorrir
Calunga de Narue
Calunga de Ogum Megê
Eu pé eu bate palma
para saldar Ogum Megê das Almas
Eu bato bato palma para Ogum Megê das Almas
Eu bato bato palma para Ogum Megê das Almas
Ogum Megê
Naruê
Avança Lanceiro avança
que São Jorge já venceu demanda
Na linha de São Jorge
Ogum veio pra trabalhar
Avança Lanceiro avança
que São Jorge já venceu demanda
Ogum olha sua bandeira
Ela é branca, verde ou encarnada
Ogum nos campos de batalha
Ele venceu a guerra
E não perdeu soldados
O Branco representa a paz
O verde representa as matas
O Vermelho representa a guerra
que Ogum venceu no Humaitá
Oh Ogum Megê, Ogum de Lei e Ogum Beira Mar
Salve
Ogum Megê, Ogum de Lei e Ogum Beira Mar
Ele trabalha na areia meu pai
Ele trabalha na mar
O seu cavala corre
e ninguém vê
Salve a 7 espada de Ogum Megê
Salve a seu 7 espada e Ogum Megê
Nas portas do Humaitá
eu vi você
Umbanda perguntou por voz
Ogum Megê
aue aue aue Ogum Megê
Nas portas do Humaitá
eu vi você
era Ogum Ronda ou era Ogum Megê
aue aue aue Ogum Megê
Ogum Matinatá
Que caveleiro é aquele que vem cavalgando pelo céu azul
Ele é seu Ogum Matinatá
ele é defensor do cruzeiro do sul
eeeh eeea
eeeh Matinatá pisa na umbanda
Ogum Naruê
Ogum Naruê chegou
Ogum Naruê baixou
Sou filho de umbanda
E Ogum não me saravou
Ogum do Oriente
Brilha o sol lá no oriente
brilha Ogum lá na Aruanda
vem brilhar nesse terreiro
São Jorge é cavaleiro é o guerreiro da umbanda
cavalo branco armadura de aço
Capa vermelha e lança na mão
Ai vem seu São Jorge com sua cavalaria
Ele é soldado ele é capitão
no dia do seu aniversário
filho de umbanda vem saudar
cada individuo vem trazer sua homanegem
Ao pai Ogum que é chefe no congá
Ogum da Lua
Brilha o sol lá no horizonte
Brilha Ogum lá na aruanda
Vem brilhar nesse terreiro meu pai
Ele é São Jorge, cavaleiro de aruanda
Cavalo branco, armadura de aço
Capa vermelha e lança na mão
Ai vem São Jorge com sua cavalaria
Ogum da Lua, ele é guardião
Ogum da Lua, ori babá orixá
Ogum do luar que gira pra Oxalá
Ogum da Lua, ori babá orixá
Ogum do luar que gira pra Iemanjá
Ogum meu pai me disse
Que o senhor não vale nada
Olha lá que eu sou Ogum
Rei das Sete Encruzilhadas
Em seu cavalo branco o rei Ogum montou
Passou por minha seara e não me saravou
Ogum da Lua, ori babá orixá
Ogum do luar que gira pra Iemanjá
Se os caminhos tão fechados
Foi meu povo quem fechou
Saravá povo do reino, saravá meu pai Xangô
Em seu cavalo branco o rei Ogum montou
Chegou nessa seara e não me saravou
Ogum da Lua
Mora na mata escura
Sentado no toco
Ele olha e vê a lua
Na mata uma cobra venenosa
Sucuri assoviou
Ogum da Lua
Ele é um vencedor
Ogum da Lua ele é um vencedor
Ogum de Ronda
Quem está de ronda é São Jorge
Deixa São Jorge rondar
São Jorge é guerreiro
Que ronda na terra, que ronda no mar
Saravá, meu pai, saravá meu pai
Girar é bom, girar é bom
Girar é bom, é bom girar
São Jorge é guerreiro
Que ronda na terra, que ronda no mar
Oxóssi assoviou lá no Humaitá
Oxóssi assoviou lá no Humaitá
Ogum que está de ronda
É cavaleiro de Oxalá
Ogum que está de ronda
Na porta deste congá
Ele só dá entrada
Para os filhos de Oxalá
Ogum da Cachoeira
Corre, corre cachoeira
Canta, canta sabiá
Brilha a sua estrela
No terreiro e no congá
Guerreiro vem, vem saravá
É Ogum da Cachoeira
Olha Ogum vem trabalhar
Ogum Timbiri
Ogum é rei que não pede licença
Na sua aldeia, quando tem que chegar
Ogum é rei, é vencedor de demanda
Ogum é Timbiri, Timbiri rei do mar
Ogum é Timbiri, Timbiri rei do mar
Ogum das Sete Ondas
Saravá Oxalá e Iemanjá
Saravá Ogum de Ronda
Abre a porta do terreiro meu pai
Que vai chegar o pai Ogum das Sete Ondas
Ogum das Sete Ondas, auê, auê
Ogum das Sete Ondas, auê, auá
Ogum das Sete Ondas
Que vem no terreiro
Ogum das Sete Ondas
Que vem trabalhar
Iansã
Iansã, orixá da umbanda
Rainha do nosso congá
Saravá Iansã lá na aruanda ê
Lá na aruanda Iansã vence demanda
Iansã saravou com Xangô
No céu trovão roncou
E lá na mata um leão bradou
Saravá Iansã, saravá Xangô
Iansã é uma moça bonita
Ela é dona do seu jacutá
Eparrei, eparrei, eparrei
O mamãe de aruanda
Firma seu ponto que eu quero ver
O ronco da pedreira
E a trovoada
Ecoou lá na mata
Ecoou lá na serra
Todo o povo de Iansã
Todo o povo de Xangô
Chegou cá na terra
Chegou para a guerra
A trovoada trovejou lá na pedreira
Iluminou a cachoeira, tremeu toda a terra
E o vento soprou, saravá todo o povo de Iansã
Nossa mãe já vem girando com o rei Xangô
Kaô, kaô, protegei os vossos filhos Xangô
Meu pai veio de Aruanda
e a minha mãe é Iansa
A umbanda gira deixa a gira gira
Deixa a gira, gira saravá Iansa, Pai Xango e Iemanja
Oia deixa a gira gira
Moça bonita seu passado é glorioso
Sua coroa é cravejada de Marfim
Mas ela é uma mãe carinhosa
Iansã é uma mãe para mim
Pisa na macumba Iansa
Caboclo do Vento
Peguei na pemba
Pemba balanceou
Chegou o Caboclo do Vento
Caboclo do Vento baixou
Caboclo do Vento vem descendo da pedreira
Trazendo flores pra enfeitar nossa terreira
Salve esse cacique
Nosso mestre e nosso guia
Ilumina a nossa estrada
E nos dá muita alegria
Caboclo Ventania
Jurema sua flecha subiu
E ninguém sabe, ninguém viu
Eu vou chamar o Caboclo Ventania
Só ele sabe onde a flecha caiu
Eu estava na pedreira
Com minha flecha e minha guia
Assoviei pros manos da floresta
E veio o Caboclo Ventania
E veio o caboclo Ventania
Zum, zum, zum o caboclo assim dizia
Sou caboclo e sou flecheiro
Sou Caboclo Ventania
Veado no campo é corredor
Caboclo no mato é caçador
Cadê Caboclo Ventania?
Esse caboclo é nosso guia
Xangô
Meu pai Xangô é rei lá na pedreira
Também é rei, caboclo das cachoeiras
Na sua aldeia tem os seus caboclos
Nas suas matas tem as cachoeiras
No seu saiote tem pena dourada
Seu capacete brilha na alvorada
Meu Pai Pajé gritou lá na pedreira
e vai baixar nessa terreira,
montado em seu cavalo com sua capa bordo
ohohohohoh
mas ele é xango
Oh Olele Olele o Kao
Oh Olele Olele o Kao
Oh Olele Olele o Kao kabeleci
Oh Olele Olele o Kao kabeleci
Pra quem não me conhece
Não precisa perguntar
Eu sou o Xango do Fogo e também nanareua
Nanaraue, Nanaraue,
Meu pai Xango
Nanaraue, Nanaraue,
Meu pai Xango
Xango do Fogo gritou lá na pedreira
Cuidado minha gente
eu não sou de brincadeira
Ilai, Ilai, Ilai
Meu pai Xango
Tocou uma trovoada
quem rola pedra é meu pai Xango
Ogum nhe, ogum nhe Paeio, Paeio, Paeio
Ogum nhe, ogum nhe Paeio, Paeio, Paeio
Cachoeira da mata virgem
Aonde mora meu pai Xangô
Pedra rolou, Naná Buruquê
Pedra rolou, saravá pai Xangô
Saravá pai Xangô ê, ê, ê, ê, ê, á
Quem é filho de fé
Bate a cabeça lá no congá
Pedra rolou pai Xangô
Lá na pedreira
Segura a pedra meu pai
Na cachoeira
Tenho o meu corpo fechado
Xangô é meu protetor
Segura o ponto meu filho
Pai de cabeça chegou
Por de trás daquela serra
Tem uma linda cachoeira
Aonde mora Xangô, kaô
É dono das sete pedreiras
Mas é de Xangô Agodô
Dono das sete pedreiras
Quem rola pedra na pedreira
É Xangô, é Xangô
Quem é o dono da gira?
Quem é o rei da umbanda?
Quem é que vence demanda?
É Xangô
Kaô, kaô Xangô
Xangô vem me ajudar
Xangô é meu guia
Xangô é meu pai
A pedra na pedreira
Ela rola mas não cai
Vem saravar Xangô
Vem me ajudar
Na mata ele é caboclo
Na pedreira é orixá
O trovão na pedreira ribambô-o
O trovão na pedreira ribambô-o
Deus, nos salve Pai Xangô
Deus, nos salve Pai Xangô
Xangô, Xangô Pai Xangô
Xangô, Xangô Pai Xangô
Justiça, justiça divina
O homem da lei é Xangô
Justiça, justiça divina
O dono da lei é Xangô
Lá no alto daquela pedreira
Tem um livro que é de Xangô
Kaô Xangô kaô
Kabelecilê meu senhor
Xangô kaô
Kabelecilê meu senhor
Sua machada é de ouro
É de ouro
Sua machada é de ouro
É de ouro
Machadinha que corta mironga
É machadinha de Xangô
Xangô vem me ajudar
Foi numa sexta-feira
Que eu tratei de me curar
Xangô kaô meu pai
Xangô kaô meu pai
Iansã estava sentada
Esperando o pai Xangô
Veio Curisco, veio Trovão
Seu filho não se assustou
Quem não pode não demanda
Que o rei da umbanda
É pai Xangô
Na beira de um cariri
Na beira de um cariri
Xangô estava sentado
Com Iemanjá e Oxum
E Santa Bárbara a seu lado
Kenguelê, kenguelê Xangô
Ele é filho da cobra coral
Kenguelê, kenguelê Xangô
Ele é filho da cobra coral
Olha preto está trabalhando
Olha branco não está ajudando
Xangô, Xangô meu pai Xangô
Kaô kabecile obá Xangô
Saravá Xangô, saravá Xangô
Xangô mora na pedreira
E manda relampiar
Kao kabecile obi Xangô
Saravá Xangô, saravá Xangô
Eu fui lá na mata buscar minha guia
E lá encontrei pai Xangô que dizia
Zum, zum, zum é Xangô, é kaô
É zum, zum, zum é Xangô agodô
Xangô, Xangô kaô, meu pai Xangô
Xangô, Xangô kaô, meu pai Xangô
Tira macumba de cima desse filho
Que filho de pemba não pode tirar
A lua vem nascendo no horizonte
Clareou a pedreira, clareou
Eu ouvi o roncar das cachoeiras
Chegou a hora de chamar o rei Xangô
Xangô e Oxóssi
A sua machadinha brilhou
A sua machadinha cortou
Quem manda lá na mata é Oxóssi
Quem manda na pedreira é Xangô
Xango é um corisco
Que nasceu na trovoada
Ele deita na pedreira
Levanta de madrugada.
Xangô e Ogum
A espada reluziu no ar trovejou
Salve Ogum e salve Xangô
Chegou São Jorge, Cavaleiro da esperança
Montado em seu cavalo a galopar
Na sua mão ele traz a sua lança
Vem no terreiro, mensageiro de Oxalá
A espada reluziu no ar trovejou
Salve Ogum e salve Xangô
Desceu a água na cachoeira
Na sua terra, pedra rolou
Com sua machada, corta pedra na pedreira
E vamos todos saravar o rei Xangô
A espada reluziu no ar trovejou
Salve Ogum e salve Xangô
Treme Terra
Trovoada trovejou e o relâmpago relampiou
Veio do fundo da terra
Seu Treme Terra chegou
Veio do fundo da terra
Seu Treme Terra baixou
Em cima de uma pedra branca
Ao lado de um pé de açucena
Eu vi o cacique Treme Terra
Usando seu saiote de penas
Treme Terra auê auê
Treme Terra auê auá
Treme Terra que vem da pedreira
Treme Terra que vem trabalhar
Caboclo do Sol e da Lua
Ele vem do sol, ele vem da Lua
Ele vai girar, ele vai girar
Na terreira de Umbanda
Ele vai girar
Caboclo Serra Negra
Serra Negra, Serra Negra
Serra Negra vem chegando
Com a tribo tupinambá
Entra Serra Negra e vamos todos saravar
Seu grito de guerra
Ecoou lá na mata e lá na serra
Seu canto de guerra
Lá na serra ecoou
Saravando todo povo de umbanda
O Caboclo Serra Negra baixou
Serra Negra, Serra negra
Caboclo Girassol
Gira, gira, gira
Sua estrela no arrebol
Vem chegando e vem girando
O Caboclo Girassol
Povo da Mata
Oxóssi já vem lá das matas
Oxóssi já vem no terreiro
Oxóssi ao sair das matas
Oxóssi assovia pra seus companheiros
Assovia, assovia, ele assoviou
Cadê o caboclo das matas
Que ainda não chegou
Que bombardeio que se deu lá na aldeia
Que sua palhoça Oxóssi quis abandonar
Ele é caboclo, das tribos de Jurema
Veio do reino pra seus filhos saravá
Estava chovendo e relampeando
Mas mesmo assim o céu estava azul
Com sua pemba e as folhas da Jurema
Eu vi Oxóssi em seu aracajá
Caboclo roxo, da pele morena
Ele é Oxóssi, caçador lá da Jurema
Ele jurou e ele jurará
Aceitar os conselhos que a Jurema veio dar
Foi Zambi quem criou o mundo
É Zambi quem vai comandar
Foi Zambi quem criou as estrelas
Que ilumina Oxóssi lá na Jurema
Coquei, coquei, coquei
Coquei meu caboclo Tupi
A mata estava escura
Um anjo iluminou
No meio da mata virgem
O rei Oxóssi ali chegou
Mas ele é rei, ele é rei, ele é rei
Mas ele é rei na aruanda ele é rei
Um diadema lá no céu brilhou
A mata virgem veio iluminar
É de aruanda, é na lei de umbanda
Nosso rei Oxóssi vamos saravá
Oxóssi é, é, é, é, é, Oxóssi é, é, é, é, á
Lá na Jurema, lá na Jurema
Oxóssi é dono do congá
Eu estava na mata virgem
Com minha flecha
Assoviei pros manos da floresta
E veio Oxóssi com seus flecheiros
Aqui está o caboclo
Da mata virgem
Pra trabalhar pros filhos de Oxalá
Eu vi os caboclos de Oxóssi
Na mata a trabalhar
Arranca folha, soca erva, tira seiva
Pros filhos de umbanda reforçar
Eu vou pedir licença pra Oxóssi
Pra trabalhar lá nas matas da Jurema
Eu vou pedir licença pra Oxóssi
Pra trabalhar lá nas matas da Jurema
Bater cabeça pra Xangô
Lá na pedreira
E levar flores pra Oxum
Na cachoeira
Oxóssi mora debaixo da gameleira
debaixo da gameleira
salve rompe mato
salve arranca toco
salve o tira teima
Ele é caboclo em qualquer lugar
firma seu ponto sem medo de errar
só não me toque com a flor da jurema
sem a lei suprema do pai Oxalá.
Tupinambá
Eu tava na beira do rio
Sem poder atrasar
Chamei pelo caboclo
Caboclo Tupinamba
Tupinambá chamei
Tupinambá aue
Araguassú
Chegou Araguassú
Aruê, aruê, aruá
Chegou Araguassu
Das tribos Araguaia
Araguassú que vem de aruanda
Com suas flechas vem trabalhar
Araguassú é curador
É guerreiro de Iemanjá
Arranca Toco
Oxóssi mora na raiz da gameleira
Na raiz da gameleira
Salve Rompe Mato
Salve Arranca Toco
E salve o Tira Teima
Ele é caboclo em qualquer lugar
Firma seu ponto sem medo de errar
Só não me toque na flor da Jurema
Sem a lei suprema do pai Oxalá
Lá na mata é só caboclo
Lá na mata é só caboclo
Quem manda nessa mata
É o cacique Arranca Toco
Aruê, Aruê, Aruá...
Quem manda nessas matas
É o cacique Arranca Toco
Entrei na mata virgem
Oxalá quem me guiou
Eu fui chamar seu Sete Arranca Toco
Sete Ogum, seu Sete Flechas
E também sete Xangô
E depois veio Sete Juremas
Que Tupinambá mandou
E depois veio Sete Juremas
Com as bênçãos de nosso senhor
Caboclo Arranca-Toco
É minha luz, é minha guia
Ele é Oxóssi, é filho da virgem Maria
A sua luz ilumina o escuro
Quando ele gira, o terreiro está seguro
Ubirajara
Oh que cocar é aquele?
É o cocar de arara
Quem rompe a mata virgem
Quem rompe a mata virgem
É o cacique Ubirajara
Corta língua, corta mironga
Corta língua de falador
Pra sua espada não há embaraço
Chegou Ubirajara do Peito de Aço
Em cima de uma pedra branca
Ao lado de um pé de açucena
Eu vi o cacique Ubirajara
Fazendo seu saiote de pena
Ubirajara auê auê
Ubirajara auê, auá
Ubirajara que vem das matas
Ubirajara que vem trabalhar
Pena Branca
Estava na mata, estava trabalhando
Estava na mata, estava trabalhando
Seu Pena Branca passou me chamando
Seu Pena Branca passou me chamando
É bom, é bom
Onde é que mora?
Eu moro nas matas
De Nossa Senhora
E ele vem
Ele vem trabalhar
Ele é Pena Branca
Das tribos guarás
Como é lindo o romper do dia
Na sua aldeia canta a passarada
Mas como é lindo o pai Pena Branca
Com seu saiote de penas douradas
Pai Pena Branca veio das matas
Pai Pena Branca tem a cor morena
Na mão direita traz a sua flecha
E na cabeça um cocar de penas
Pena Verde
Corre, corre meu veado
O meu veado é corredor
Vai avisar lá na Jurema
Que o Pena Verde já chegou
Quem manda na mata é Oxóssi
Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador
Eu vi meu pai assoviar
E eu o mandei chamar
É na aruanda é, é na aruanda
Seu Pena Verde é rei de umbanda
É na aruanda, é na aruanda
Águia Branca
Águia Branca que vem de Aruanda
E vem sozinho pra trabalhar
Porém apitando três vezes
Sua falange vem ajudar
Na terreira de Mãe Maria
O Águia Branca vem trabalhar
Salve este grande luzeiro
É mensageiro do Pai Oxalá
Sete Encruzilhadas
Salve o Caboclo das Sete Encruzilhadas
Com sua falange ele vem pra trabalhar
Salve este grande luzeiro
É mensageiro do Pai Oxalá
Caboclo Arruda
Fui buscar o congá
Que deixei lá na Aruanda
Chegou o caboclo Arruda
Pra vencer essa demanda
A falange do Arruda
É sempre de boa vontade
Anda por toda a parte
Espalhando a caridade
A falange do Arruda
É de força e de ação
Da Virgem Nossa Senhora
Ele traz a proteção
Sete-Flechas
Seu Rompe Mato coroou
Seu Sete-Flechas na floresta
Todos os caboclos se enfeitaram
Com a folhagem da guiné
É de bamboné, é de bamboné
Erêrê, erêrêrêrêrêrêrá
Erêrê, erêrêrêrêrêrêrá
Saravá seu Sete-Flechas
Ele é o rei da mata
A sua bodoca atira paranga
Sua flecha mata
Tupayba
Nós somos dois guerreiros
Dois irmãos sempre unidos
Meu nome é Tupayba
Eu sou filho de Aymoré
Lá nas matas guarani
Meu irmão chama Pery
Tupinambá
Catuca na cangira
Se é Tupinambá
Se é de pena branca
Se é de pena amarela
Flecha, flecha, flecha
Para todo o mal levar
Tupinambá, Tupinambá
Filho de umbanda
Tupinambá, Tupinambá
Vence demanda
Tupinambá, Tupinambá
Chefe guerreiro
Tupinambá, Tupinambá
Vem no terreiro
Os filhos de umbanda
Vem de lá e vem de cá
Quem chega na terreira
É o Pai Tupinambá
Traz sua proteção
Com sua flecha na mão
Lá na mata tem guiné
Tupinambá se ajoelhou, oh, oh, oh
Com suas flechas na mão
Pedindo fora e proteção, oh, oh, oh
Na terreira de Mãe Maria
Um clarim eu vi tocar
São guerreiros de aruanda
Vem saudar Tupinambá
Tupimirim
Quem é aquele caboclo
Que vem lá de longe?
É Tupimirim!
Filho de Tupinambá
Ele vem montado
Ele vem calçado
Ele vem saudar
O Rei Oxalá
Tupimirim, êh, êh Tupinambá
Tupimirim, êh, êh Tupinambá
Arranca Toco manda a Jurema pra cá
Seu Ogum, Seu Sete Flechas a Jurema foi buscar
Urubatã
Urubatã
Chegou Ububatã de dia
E veio pra seus filhos salvar
Arrebenta corrente de ferro e aço
Estoura cadeia de bronze
A lua vem surgindo
E o sol já vai sumindo
E ele para saudar a estrela guia
E traz em seu manto sagrado
O nome da Virgem Maria
Ubiratã
Oi que flecha é essa
Que caiu aqui?
É arma de guerra
Do nosso pai Tupi
Savará Tupayba
Saravá meu irmão
Salve o povo das matas
E o caboclo Ubiratã
Jurema
Jurema, Oh Jurema, Jurema
Ela é cabocla flecheira
Atira flecha pro ar
Atirou numa jibóia
Matou a cobra coral
Jurema do juremeiro
Do reino de juremá
Jurema ela é flecheira
E mensageira de Oxalá
No reino da mata virgem
Jurema vem trabalhar
Sua flecha caiu serena Oh Jurema
Dentro desse congá
Jurema do juremeiro
Do reino de Jurema
Salve a cabocla Jurema
Salve o nosso pai Oxalá
No terreiro de Ogum de Ronda
Jurema vem trabalhar
Salve a cabocla Jurema
Salve o nosso pai Oxalá
Ai Jureminha, ai Jurema
Sua flecha caiu serena Jurema
Dentro desse congá
Salve Ogum, Xangô, Oxóssi
Salve Cosme e Damião
Salve o chefe do terreiro
Que nos dá a proteção Jurema!
Ai Jureminha, ai Jurema
Sua flecha caiu serena Jurema
Dentro desse congá
Na beira do mar eu vi
Os passos de Iemanjá
Será que ficou aqui?
Será que voltou pro mar?
Ai Jureminha, ai Jurema
Sua flecha caiu serena Jurema
Dentro desse congá
Eu sou tão pequenininho
Mas posso te ajudar
Só quero ganhar depois
Balas, doces e guaraná
Jurema, sua flecha brilhou Jurema
Quando sua flecha atirou Jurema
E quando essa flecha subiu
Ô Jurema flecheira
Essa terreira iluminou
Salve Jurema do Juremeiro
Que no reino vem trabalhar
Salve Jurema da mata virgem
Do reino de Juremá
Como são lindos os cabelos de Jurema
A luz brilhante do seu olhar
Salve a Jurema, saia das matas
Vem no terreiro pra trabalhar
Saia Jurema, saia das matas
Vem no terreiro pra trabalhar
É tão bonita a cabocla Jurema
Nas matas de Oxóssi
Eu bem sei foi assim
Seu vestido de folhas de palmas
Balança com calma
Seu colar de jasmim
Oxóssi na mata assoviou
Ele saudou, ele saudou
A cabocla que chegou
Eu vim da mata virgem
Dá licença que venho trabalhar
Cabocla Jurema e seus flecheiros
Da mata virgem na fé de Oxalá
Jurema são seus filhos que te chamam
Jurema salve o povo de Aruanda
Quem é de Aruanda, não é de aruê
Caboclos das matas não são brincadeiras
Zum zum zum, chegou a Jurema
E sua falange de guaranis
A lua veio iluminou a mata virgem
Iluminou a linda cabocla Jurema
Chegou a hora do revoar dos passarinhos
Vão reportando ao redor da sua rede
Jurema, a noite já vem chegando
Seus filhos estão lhe chamando
Salve a ti, linda Jurema
Jurema é flecheira
A flecha não erra pontaria
Jurema, Jurema
Ela é flecheira de Mãe Maria
Com sete meses de nascida
Sua mãe lhe abandonou
Salve o reino de Oxóssi
Foi Tupi quem me criou
Ai de mim meus companheiros
Ai de mim, tenham dó
Companheiros de Jurema
Ai de mim assim tão só
O vento está soprando nas matas
Jogando as folhas da Jurema no chão
O vento está soprando, as flohas vão caindo
Caboclos vão apanhando elas do chão
Arreia, arreia companheiros de Jurema
Arreia, arreia companheiros de Jurema
Olha a mata quebrando
Caboclo arriando
Caboclo arriando
Olha a mata quebrando
A mata estava tão linda
Brilhava a luz do luar
A mata estava tão linda
Brilhava a luz do luar
Quando a cabocla Jurema
Levando rosas foi saudar mãe Iemanjá
Quando a cabocla Jurema
Levando rosas foi saudar mãe Iemanjá
Enquanto as rosas
Pela praia se espalharam
Apareceu a rainha de Nanã
E recolhendo as flores de Jurema
Jogou na areia uma estrela do mar
Eh Juremê, Eh Jurema
Sua flecha caiu serena Jurema
Dentro desse congá
Vem trazer sua falange
Para todo o mal levar, oi Juremê
Moça bonita é a cabocla Jurema
Ele tem, ela tem seu diadema
Lá na aldeia, oh, lá na aldeia
Ela é a rainha da flecha de ouro e saiote de penas
É como um girassol
A coroa dela é como um girassol
É a luz do amanhecer
Doces sonhos de arrebol
A coroa da Jurema é como um girassol
É como um girassol
Oxalá mandou, ele mandou buscar
Os guerreiros da Jurema lá no Juremá
Oxalá mandou, ele mandou buscar
Os guerreiros da Jurema lá no Juremá
Jurema, oh minha linda Jurema
Os teus guerreiros são da ordem suprema
Jurema, oh minha linda Jurema
Os teus guerreiros são da ordem suprema
Oxalá é rei, dono do mundo inteiro
Já deu ordem pra Jurema
Enviar os seus guerreiros
Jurema, oh minha linda Jurema
Os teus guerreiros
São da ordem suprema
Mandai, mandai Oh cabocla Jurema
Mandai os teus guerreiros
Que a ordem é suprema
Jurema, oh minha linda Jurema
Os teus guerreiros
São da ordem suprema
Eu vou chamar a corrente de Jurema
Ai vem a Jureminha, é Juremê e Juremá
Quem é que manda
Na corrente de Jurema?
Quem é que manda
É o pai Tupinambá
Jurema, Jurema
Atirando as suas flechas
Jurema vem trabalhar
Jurema, Jurema
Atirando suas flechas
Jurema vem no congá
Na mata eu vi o sabiá cantar
Ai eu queria ver o sabiá cantando
Mas não era o sabiá
Era a cabocla Jurema
Que estava assoviando
Ai Jureminha, Ai Juremê, é Juremá
Que entra no terreiro
Pra seus filhos abençoar
Jurema é flecheira
quem é que diz que não
Ela é flecheira do fundo mar
da falange Ubiratã
Jurema, Oh Jureminha, Oh Jurema
Ela é cabocla flecheira
Atira flecha pro ar
Atirou numa jibóia
Matou a cobra coral
Caboclo Ararijara
Com tanto pau no mato
E eu não tenho guia
Caboclo Ararijara
Vai fazer sua guia
Com tanto pau no mato
Eu já tenho guia
Caboclo Ararijara
Já cruzou minha guia
Caboclo Flecheiro
Ele é caboclo, ele é flecheiro
Bumba na calunga
É vencedor de feiticeiro
Bumba na calunga
Ele vai firmar seu ponto
Bumba na calunga
E vai firmar é na Angola
Bumba na calunga
Aimoré
Agua com areia não pode debandar
Aguá vai embora e areia ficá no lugar
zum zum zum
Chegou o Aimoré
cacique guerreiro
pra saldar os filhos de fé
Pretos Velhos
A estrela clareou o céu
A estrela clareou o mar
A estrela clareou o mundo inteiro
A estrela iluminou esse congá
Ai vem chegando os pretos velhos de umbanda
Com sua pemba e a sua guiné
Aqui estão os seus filhos de corrente, meu pai
Trabalhando as vibrações desse congá
Congo recongo
cadê o preto velho
vamos saravá
no terreiro de congo
Umbanda tem fundamento
E as mirongas não enganam
Saudamos todas as linhas
Saudamos povo africano
Saudamos todas as linhas
Saravá São Cipriano
Lá no alto da serra
Tem um congá bem florido
Congá de minha mãezinha
Onde os filhos são socorridos
Tem um galhinho de arruda
Também tem de alecrim
Para benzer todos os filhos
Do meu senhor lá do Bonfim
Bate, que bate na cumbuca
Repinica no congá
E chama os pretos velhos
E vamos todos saravá
Oi saravá os pretos velhos agora
Oi saravá que eles vêm de Angola
É preto velho que chegou nesse congá
Firma ponto no terreiro
Que eles vêm descarregar
Xangô, Xangô
Vai me buscar, quem mora longe Xangô
Vai me buscar, e quem está na Angola Xangô
Vai me buscar, e vai sem demora Xangô
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá
No tempo da escravidão
Preto velho muito trabalhou
Mas não tinha no que pensar
E deixava problema pra meu sinhô
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá
Quando chegava a tardinha
Nego velho pegava tambor
E entrava pra minha senzala
Saravava Ogum, saravava Xangô
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá
Quê-querê que que
É preto velho de bom parecer
Pega peneira sacode o fubá
Preto velho que vem trabalhar
Vovó não quer casca de côco no terreiro
Vovó não quer casca de côco no terreiro
Pra não lembrar do tempo do cativeiro
Pra não lembrar do tempo do cativeiro
Eu vi no céu uma estrela correndo
E na pedreira eu vi pedra rolar
Eu vi Iansã sentada lá na areia
E uma sereia começou a cantar no mar
E no seu canto ela assim dizia
Que só queria ter asas pra voar
Pra ir ao céu buscar a estrela guia
E os pretos velhos pra enfeitar nosso congá
Mãe Preta
Oh Mãe Preta, Oh Mãe Preta
Sofreste muito na chibata do senhor
Uma estrela brilhou
Oxalá a abençoou, a liberdade
Eu vou pedir a proteção ao Pai João
E aos pretos velhos pela sua libertação
Oh Mãe Preta, Oh Mãe Preta
Sofreste muito na chibata do senhor
Pele castigada, carapinha branca
Gandola de renda caída na anca
Mãe Preta gandola de renda
Pele castigada, carapinha branca
Gandola de renda caída na anca
Embalando o filho branco do sinhô
Que há pouco tempo a sinhá ganhou
Era assim que Mãe Preta fazia
Criava todo filho branco com muita alegria
Mas na senzala Pai João apanhava
Mais uma lágrima da Mãe Preta rolava
Mãe Preta gandola de renda
Enquanto a chibata batia no seu amor
Mãe Preta embalava o filho do senhor
Era assim que Mãe Preta fazia
Criava todo filho branco com muita alegria
Mas na senzala Pai João apanhava...
São Cipriano
Pai Cipriano veio de Angola
De Angola, de Angola
Com sua tesoura de aço
As mirongas ele vem cortar
Preto velho tu és africano
É da linha de congo
Nosso pai Cipriano
Pai José
Pai José vem cá
Pai José vem cá
Pai José vem trabalhar
Pai José vem descarregar
Vem levar todo o mal
Para o fundo do mar
Mãe Maria cadê Pai José
Foi na mata buscar guiné
Diga pra ele que quando vier
Que pise no chão, mas não bata com o pé
Salve Deus e os caboclos de Aruanda
Pai José chegou no terreiro de Umbanda
Salve Deus e os caboclos de Aruanda
Pai José chegou no terreiro de Umbanda
Quem quiser ver, que veja, auê
Quem quiser ver, que veja, auá
Ele é negro feiticeiro
Que chegou pra trabalhar
Sua mãe é de Angola
E seu Pai é de Guiné
E ele vem de carangola
E se chama Pai José
Embala ê babá, embala ê
Embala ê babá, embala ê
Saravá o Pai José
Que ele é chefe de senzala
Saravá os pretos velhos
Salve todos os orixás
Pai Jorge
Lá no céu brilhou uma estrela
Iluminou esse congá
Ele vem de aruanda
Traz as bênçãos de Oxalá
É Pai Jorge rezador
Que chegou pra trabalhar
É Pai Jorge rezador
Vamos todos saravá
Pai Sebastião
Ele é de congo
Que chora uma mironga
Que chora uma mironga
Lá no Humaitá
Ai congo vem de Minas
Congo vem beirando o mar
Salve Pai Sebastião
Congo vem pra trabalhar
Rei Congo
Congo, Rei Congo
Cadê meu congo velho?
Vamos saravá na terreira de Congo
Rei Congo bate o pé no congo
É na aruanda, é na aruanda é
Rei Congo bate o pé no congo
Na sua banda eu tenho fé
No Rei do Congo
Rei Congo nasceu no congado
Foi criado em Luanda
Rei Congo é Congo coroado
Rei Congo é catuté na Umbanda
É o Rei Congo
Pinto piou lá em Angola
Galo cantou lá na calunga
Salve o Congo que vem de Carangola
Trazendo presente na sua sacola
Ele é Rei Congo
Que chora uma mironga
Que chora uma mironga
Lá no humaitá
Oi Congo vem de Minas
Congo vem beirando o mar
É Congo no terreiro
Congo veio trabalhar
Pai Joaquim
É na arueira de São Benedito
São Benedito mandou me chamar
É na arueira de São Benedito
São Benedito mandou me chamar
Pai Joaquim, ê, ê
Pai Joaquim, ê, á
Pai Joaquim que vem de Angola
Pai Joaquim de Angola, angola
Pai Joaquim, ê, ê
Pai Joaquim, ê, á
Quem quiser ver, que veja
Ele é preto, é assim
Ele vem de Angola
Ele é Pai Joaquim
Ele é Pai Joaquim
Ele vem de Angola
Ele é preto, é assim.
Vovó Joaquina
Pai Joaquina, ê, ê
Pai Joaquina, ê, á
Pai Joaquina que vem de Angola
Pai Joaquina de Angola, angola
Pai Joaquina, ê, ê
Pai Joaquina, ê, á
Pai João
Pai João é rei
É rei de congá
Aí vem Pai João
Pai João vem trabalhar
Vovó Rita
Salve a Vovó Rita
Preta Velha vencedora de demanda
Protege os seus filhos aqui na terra Vovó Rita
Que Deus lhe dê glórias na aruanda
Tia Maria
Tia Maria é tão linda
Como é lindo o seu pisar
Seja na terra, seja no mar
Tia Maria vem trabalhar
Oi gira, gira, gira
Oi gira, gira, gira
Oi gira, gira, gira
Oi gira, gira, gira, girou!
Onde é que Tia Maria mora?
Tia Maria não tem morada
A morada da preta-velha
É na beira da estrada
Maria Conga
Abre zi terrêro, abre zi congá
Chegou Maria Conga
Que veio trabalhar
Chegou Maria Conga e seu povo da Bahia
Chegou Maria Conga e a sua estrela guia
Eu vou chamar a corrente do cipó
Vou chamar Maria Conga pra cozer meu palitó
É, é, é, é Maria Conga que faz mironga
Que faz mironga, que faz mironga
A escravinha terminou
Maria Conga da senzala se libertou
Salve o dia 13 de Maio
Data da libertação
Os pretos velhos vêm de aruanda
Aqui na terra, para cumprir a sua missão
Maria Macambira
Maria Macambira, lavadeira de sinhá
Lava roupa todo o dia
No regado de Iemanjá
Erê, rê, rê, rê, rê, rê, rê, rê, rê, rê, rê, rê, rê, á
Lava roupa todo o dia
No regado de Iemanjá
Maria da Serra
Ela se chama Maria da Serra
Ela é Maria em todo o lugar
Ela é Maria no alto dos céus
Ela é Maria no fundo do mar
Ela se chama Maria da Serra
Ela não desce do céu sem Umbanda
Sem a sua moganga de guerra
Nem sem os anjos da sua aruanda
Maria Tomé
O Maria Tomé, vai ver quem é
Vai ver quem é...
O Maria Tomé, vai ver quem é
Vai ver quem é...
Quem chegou de aruanda?
Vovó Joana e sua guiné
Quem chegou de aruanda?
Vovó Joana e sua guiné
Oi cotiuba, cotiuba, cotiuba
Com mariganga, Maria Tomé
Oi cotiuba, cotiuba, cotiuba
Com mariganga, Maria Tomé
Saravando a Maria Tomé
Saravando a Maria Tomé
No terreiro de Vovó Joana
E sua guiné
Povo da Bahia
Oh meu Senhor do Bonfim
Valei-me São Salvador
Valei-me Nossa Senhora
Que o povo da Bahia chegou
Cadê a sua pemba?
Cadê a sua guia?
Sua terra é muito longe
Seu congá é na Bahia
Pai Miguel
Gira na cangira de Umbanda
Gira que gira, olé
Pisa no terreiro devagar, minha “zifia”
Que chegou o Pai Miguel
Ouvi o rufar dos tambores
Lá pra banda de guiné
Era congo saravando
Era congo, Pai Miguel
Saravá linha de Congo
Saravá o Pai Miguel
Saravá povo africano
O povo de nossa fé
Pai Domingos
Vem chegando, vem chegando
Vai passar pela Bahia
Vem chegando, vem chegando
Pai Domingos da Bahia
Bumba ti bumba, tibumba ioiô
Bumba ti bumba, iaiá
Pai Domingos vem chegando
Já passou pela Bahia
Vem chegando, vem chegando
Preto-velho da Bahia
Bumba ti bumba, ti bumba, ioiô...
Pai Domingos, cadê Pai Domingos
Veio lá das matas pitando cachimbo
Pai Domingos, cadê Pai Domingos
Veio lá das matas pitando cachimbo
Pai Domingos que vem de aruanda
Saudando o Pai Bento
Que é rei da umbanda
Pai Domingos que vem da Bahia
Trazendo a mensagem da Mãe Maria
Pai Tião
Galo cantou, raiou o dia
Chegou Tião, com seus negros da Bahia
Oi gira, gira, gira, gira no terreiro
Chegou Tião que é negro feiticeiro
Pai Jerônimo
Pai Jerônimo lá de Angola
Quando chega no congá
Traz as flores na sacola
Pros seus filhos enfeitar
Pai Jerônimo é feiticeiro
Pai Jerônimo vai chegar
Pai Jerônimo é feiticeiro
Pai Jerônimo vai chegar
Lá do céu desceu uma estrela
Que veio nos avisar
Pai Jerônimo vai chegar
Pai Jerônimo vai baixar
Pai Jerônimo é preto velho
Preto velho orientador
Quando chega no terreiro
É pra trazer paz e amor
Mãe Maria
Mãe Maria, amanhã é um novo dia
Será sempre de alegria e de explendor
Nós sabemos que a vida é harmonia
E por isso viveremos com amor
Mãe Maria proteja os seus filhos
Viemos lhe pedir com devoção
Suas bênçãos e paz ao nosso espírito
Seu amor em nossos corações
Queremos aprender a ser amigos
Queremos aprender a perdoar
Quem dá mais é sempre quem mais ganha
Quem perdoa é quem sabe mais amar
Estava na aruanda
Vendo o que me pertencia
Se não fosse uma estrela
Eu não via a luz do dia
Foi, foi, foi uma estrela
Se não fosse uma estrela
Mãe Maria não viria
Preta-Velha
Quando ela vem chegando
Oh sacode a poeira da sua saia
Oi sacode a poeira da sua saia
Tem mironga no conguê
Tem mironga no congá
Quem não pode com macumba
Não carrega patuá
Oh Preta-Velha você não engana
Amarra a saia com folha de cana
E o cigarro que ela fuma
É de palha de Aruanda
Oh Preta-Velha você é faceira
Usa perfume da flor da laranjeira
E quando entra na roda
Se sacode a noite inteira
Tio Antonio
Tio Antonio dá licença
Eu não vim lhe visitar
Eu estou muito doente
Vim pra você me curar
Se a doença for feitiço
Curará em seu congá
Se a doença for de Deus
Tio Antonio vai curar
Coitado do Tio Antonio
Preto-Velho rezador
Foi parar na detenção
Por não ter um defensor
Baiana
Olha a baiana rendeira
Rendera, rendá
A baiana faz a renda
Pro congá de Oxalá
A baiana chegou da Bahia
Todo mundo comeu vatapá
Com dendê, fubá e acarajé
Comida de santo quem é que não quer?
Tem, tem pemba, tem, tem guia
Em seu congá
Tem, tem, também tem feitiço no olhar
Povo de Congo
Hoje é dia de alegria
E o galinho já cantou
É de congo, é de congo aruê
É de congo, é de congo aruá
Hoje é dia de alegria
E o galinho já contou
Trazia fita no pé
E a cruzinha do senhor
Pai Belarmino
Hoje é dia de alegria
Pai Belarmino chegou
Trouxe a bandeira de glórias
E a estrela com a cruz do senhor
E é de congo, congo, congo
E é de congo, congo, congo
Rainha do congá, Pai Belarmino chegou
Rainha do congá, Pai Belarmino baixou
Mãe Maria da Estrada
Eu vinha pela estrada
Uma preta velha me chamou
Perguntou onde é que eu ia
E depois me saravou
Eu vinha pela estrada
Uma preta velha me chamou
Perguntou onde é que eu ia
E me ensinou o caminho do amor
Era ela, era ela
A Mãe Maria da beira da estrada
Era ela, era ela
A Mãe Maria da beira da estrada
Pai Bento
Pai Bento é preto velho
Vem no terreiro trabalhar
Ele vem aqui na terra
Para seus filhos abençoar
Eu vinha pela estrada
Uma estrela me guiou
É estrela de Pai Bento
Que nosso senhor mandou
Meus guias são das matas
Meus padrinhos da pedreira
Saravá povo de umbanda
Salve esta grande terreira
Treme Terra é o nosso chefe
E Pai Bento é o nosso guia
Saravá povo de umbanda
Saravá a Mãe Maria
A fumaça do cachimbo do Pai Bento
Sobre pro céu, só não vê quem não quer
E a mironga do preto velho
É feita de noite, embaixo do pé
Pai Benedito
Nossas matas têm folhas
Tem rosário de Nossa Senhora
Aruera de Pai Benedito
Pai Benedito que nos valha nessa hora
Benedito, Pai Benedito
Preto velho de umbanda
Adverte quem é do seu rito
Não se envolve na quimbanda
Esta advertência, sua lei nos tem
Pai Benedito trabalha
Só trabalha para o bem
Trabalhando, trabalhando
E os filhos ajudando
Olha pelas criancinhas
Que ficaram na orfandade
Pelo velho e pela velhinha
Nos quais dá tranqüilidade
Olha pelo homem pobre
Pela moça desamparada
E faça que sobre
Um pouco pra quem não tem nada
Pai Benedito trabalha
Só trabalha para o bem
Trabalhando, trabalhando
E seus filhos ajudando
Pai Jobim
Entrei na mata, na mata de guiné
Caminhei, caminhei, caminhei até o fim
Vem chegando da senzala
Preto velho Pai Jobim
Pai Tomé
Pai Oxalá mandou o Pai Tomé
Vir nos terreiros nos abençoar
E nós todos aqui reunidos
O Pai Tomé queremos saudar
O Pai Tomé é preto velho
Preto velho protetor
O Pai Tomé quando vem no terreiro
Traz fé, carinho, paz e amor
Cachimba
A minha cachimba tumbaiou, tumbaiou, tumbaoiu
Minha cachimba me ajudou, me ajudou, me ajudou
E a fumaça da minha cachimba sai pouquinha, sai pouquinha
Mas a fumaça da minha cachimba sai todinha, sai todinha
Na Bahia tem um santo que é o Senhor do Bonfim
Nossa Senhora da Penha, tenha pena de mim
Nossa Senhora da Penha, tenha pena de mim
Minha cachimba ta no toco
Manda moleque buscar
Lá em cima daquele toco
Minha cachimba ficou lá
Povo do Oriente
Abra a porta, Oh gente
Que aí vem Jesus
Ele vem cansado
Com o peso da cruz
Vem de rua em rua
Vem de porta em porta
Vem salvar seus filhos
Sem culpa nenhuma
São João batista vem chegando
Vem chegando de aruanda
Salve a fé e a caridade
Salve o povo cor de rosa
Salve os filhos de umbanda
São João batista, enviado de Jesus
Guiai vossos filhos ao caminho da luz
Se veres um filho caído no chão
Levanta, levanta, são todos irmãos
Filhos de umbanda não ficam no chão
Levanta, levanta, são todos irmãos.
Zarthur
No céu viu-se uma estrela
A terreira iluminou
É Zarthur, é Zarthur, é Zarthur
Mensageiro de Deus que chegou
E Zarthur, é Zarthur, é Zarthur
Mensageiro de Deus que baixou.
Brilhou um clarão no céu
Oh meu Deus, o que será?
É Zarthur chefe indiano
Que veio nos ajudar
Que veio com sua falange
Para todo o mal levar
Uma luz nasceu e clareou
Nossa corrente de paz e amor
De muito longe ele aqui chegou
Ele é Zarthur, foi Jesus e nosso pai
Quem o mandou.
Que povo é esse, que aqui chegou
Ele é Zarthur, que abençoou
Traz sua linha, estende a mão
Em nome do pai, traz proteção
Ori do Oriente
Ori, Ori, Ori do Oriente
Ori chegou meu pai
Ori baixou minha gente
Ori veio de aruanda
Pra salvar filhos de umbanda
Ori, Ori, Ori do oriente.
Vovó Faustina
Vovó Faustina vem do oriente
Vovó Faustina vem trabalhar
Vovó Faustina vem do oriente
Para seus filhos abençoar
Cosme e Damião
Eu vou pedir a Oxalá
À Iemanjá minha mãe minha rainha
Para mandar Cosme e Damião
Para que venham abençoar as criancinhas
Papai mandou as criancinhas
Apanhar as flores no jardim
Lá tem rosas para Cosme e Damião
Pra Crispim e Crispiniano tem jasmim
Hoje tem alegria no céu
Também na terra e no mar
Com as flores do jardim
Vamos todos festejar
Na aruandê, na aruandê, na aruanda
Ora viva as crianças
Que no terreiro vem saravar
Hoje tem alegria, hoje tem alegria
Hoje tem alegria, Cosme e Damião
Hoje tem alegria
Vai, vai, vai Doum
Vai, vai Cosme e Damião
Vai com Crispim e Crispiniano
No jardim
Colher as rosas pra mãe Iemanjá
Vai que a onda vem
Vem que a onda vai
Vai que a onda vem
E a lua vem também
Damião cadê Doum, ô Damião?
Damião cadê Doum, ô Damião?
O Doum foi passear ó Damião?
O Doum foi passear ó Damião?
Eu era criança e tinha esperança
De ser um dia feliz
Fazia promessas, dei doces a beca
Para os santinhos guris
Mamãe me pedia
Que eu lhe fizesse um favor
Pedisse aos santinhos
Que meu papaizinho
Desse a ela o seu grande amor
Cosme, Damião, Doum, Crispim, Crispiniano
Caboclinhos das matas
Vinte festas mandamos fazer
Festas e mais festas eu fiz
La ra ra ra ra ra ra
Cosme e Damião, Doum, Doum
27 de setembro
27 de setembro, dia de festa e procissão
Os fieis rendem homenagens
A São Cosme e Damião
Eu que também sou devoto
E tenho essa grande devoção
Mando minha prece aos santos
Implorando essa canção
Peço a Cosme e Damião
Cheio de esperanças mil
Que com suas bênçãos protejam
As crianças do Brasil
De lá do céu de lá do céu
Ai vem São Cosme e Damião
Eles são os protetores das criancinhas
E vem trazer a proteção
Cosme e Damião
Também tem a sua luz
Cosme e Damião
São mensageiros de Jesus
Doum, hoje é teu dia
Hoje tem alegria em todos os terreiros
Doum oh, oh Doum, saravá a Zambi
Na linha de umbanda, em todos os terreiros
Ainda tem teu irmão, ainda tem teu irmão
Que é teu irmão
É Cosme e Damião, é Cosme e Damião
São Cosme e São Damião
Oi Damião cadê Doum
Está colhendo rosas
Na roseira de Oxum
Oi bate palmas, maninho
Que Mariazinha chegou
Oi bate palmas, maninha
Que o Paulinho chegou
Bahia é terra de dois
É terra de dois irmãos
Governador da Bahia
É Cosme e São Damião
Salve Doum, São Cosme e São Damião
Peça para os festeiros
Ponha a mesa no chão
E dê para as criancinhas
Doces, balinhas na mão
Parabéns todos nós cantaremos
Vinte e sete de setembro
Cosme e Damião, dois dois dois
Dois dois dois, Cosme e Damião
Hoje é dia de Cosme e Damião
É alegria em nossos corações
É alegria em nossos corações
Hoje é dia de Cosme e Damião
Cosme e Damião sua casa cheira
Cravos e rosas e manjericão
Oi Cosme, oi Cosme, oi Cosme
Oi Cosme, oi Cosme e Damião
Olhai pelas crianças
Pedi a Oxalá
Que dê luz e proteção
E as bênçãos deste congá
Enfeitei meu jardim de rosas brancas
Violetas, miosótis e as flores do manacá
E entreguei em oferenda aos cosminhos
Pra cuidar dos pequeninos
Esperança do amanhã
Coloquei doces espalhados no relvado
E a Oxalá fiz um pedido
Em sublime oração
E de aruanda atendendo o meu chamado
Vi descer entrelaçados
Na relva dois corações
São Cosme e São Damião sua santa fé chegou
Veio do fundo do mar
Santa Bárbara é quem mandou
Dois, dois, sereia do mar
Dois, dois, meu pai Oxalá
Dois, dois, sereia do mar
Dois, dois, mamãe Iemanjá
Cosme e damião, doum
Crispim crispiniano
Caboclinho das matas
27 festas mandamos fazer
Festas e mais festas eu fiz lararararara
Cosme e Damião Doum Doum
Vinte e sete de setembro
Cosme e Damião
a sua capa cheira
cheira cravo e rosa
cheira a flor da laranjeira
Cosme e Damião cadê doum
Ela esta brincando com o cavalo de Ogum
Tem doce mamãe
tem doce papai
tem doce para cosme damião
Oxum
Mamãe Oxum mamãe Oxum lá do infinito
Ai vem ouvir ai vem ouvir os nossos prantos
Nós lhe imploramos toda graça e todo amor
Na esperança de cobrir com vosso manto
Mamãe Oxum que vem de aruanda
Com divino espírito santo
Vem salvar filhos de umbanda
Mamãe Oxum que vem de aruanda
Com São Cosme e São Damião
Vem remando sobre as ondas
Mamãe Oxum salve a sua cachoeira
Mamãe Oxum salve a sua cachoeira
Que vem descendo lá do alto da pedreira
Que vem descendo lá do alto da pedreira
Ai como é linda a cachoeira de Oxum
Que está guardada por soldados de Ogum
Ai como é linda a cachoeira de Oxum
Que está guardada por soldados de Ogum
Eu vi mamãe Oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Eu vi mamãe Oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Colhendo lírio lírio ê
Colhendo lírio lírio á
Colhendo lírios pra enfeitar nosso congá
mas ela era Nossa Senhora esperando Ogum
para jurar bandeira
Numa noite linda de lua cheia
Eu vi Oxum na cachoeira
E a mata inteira se iluminou
E a cachoeira onde Oxum se banhou
A lua vem surgindo
Clareando a cachoeira
Ah, iê iê mamãe Oxum
Ah ei eu Oxumaré
Coração de mãe
Grande coração
Oh mamãe Oxum
Oh Virgem da Conceição
Eu vou levar uma oferenda, oh oh oh
Para ela vou levar, oh oh oh
Vou levar rosas amarelas, oh oh oh
Com quindim e guaraná, oh oh oh
O meu pedido foi aceito, oh oh oh
Prometi eu vou levar, oh oh oh
Vou levar rosas amarelas, oh oh oh
Com quindim e guaraná, oh oh oh
O lírio que da no campo
na água nasce uma flor
era força de Oxum Panda, Oxumare e Oxum Doco
Povo do Mar
Iemanjá é a rainha do mar
E o povo das águas
É a força maior
Firma seu ponto mamãe
Firma seu ponto
Que no fundo do mar
É ouro, só é ouro só
Foi na areia, foi na areia
Eu fiz um pedido a mãe sereia
Para nunca mais penar
Foi na areia, numa noite na areia branca do mar
E a lua brilhou no céu
Iluminou os meus pedidos
Sereia rainha do mar
Sereia rainha do mar
Mãe Sereia tem o seu manto de ouro
Sua coroa brilha sobre as ondas do mar
Mãe sereia traga sua luz divina
Venha clarear os passos dos filhos
Da mãe Iemanjá
Sentada em cima de uma pedra
A pedra em cima da areia
Eu vi a rainha das ondas
Eu vi minha mãe sereia
Ela tinha uma rosa na mão
Ela brincava com a estrela do mar
Ela riscava seu ponto na areia
Com a espada de Ogum Beira-Mar
Eram duas ventarolas, duas ventarolas
Que ventavam no mar
Uma era Iansã oaieieeu
A outra era Iemanjá
Dia 8 de Dezembro dia de festa no mar
E eu quero ser o primeiro a saudar Iemanjá
Escrevi um bilhete na areia
Pedindo pra ela me ajudar
E ela me respondeu
Que eu tivesse paciência de esperar
Chegou chegou chegou
Afinal o dia dela chegou
Estava na beira da praia
Olhando as conchinhas brilhar
Eu fui chamar a cabocla Jandira
Jandira quem vem trabalhar
Mas uma voz veio lá das ondas
Estava na beira do mar
Era ela era ela que cantava
Ela era a nossa mãe Iemanjá
Atraca Atraca quem vem na onda é Nanã
Atraca Atraca quem vem na onda é Nanã
É Nanã é Oxum é sereia do mar auê
É Nanã é Oxum é mamãe Iemanjá auê
A onda do mar levou, levou
Todos os orixás
Pro alto do mar sagrado
Pra festa de Iemanjá
És nossa mãe Óh Iemanjá
Escuta a nossa prece e vem abençoar
A Iemanjá não é uma sereia
Ela é a rainha lá do mar
Oh Iemanjá não é uma sereia
Ela é a rainha lá do mar
E sua coroa reluz
Iemanjá é a mãe de Jesus
Joga flores no mar
Bate com o pé e pede fé
Pra mãe Iemanjá
Joga flores no mar
Joga flores no mar
Quem tem fé não padece
Quem sofre merece, precisa levar
Ode odá ode odá ode odá
Joga flores no mar
Salve Iemanjá, salve Oxum e Nanã
A mãe sereia nós vamos saudar
Oh me leva, me leva nas ondas grandes
Eu quero ver a sereia nadar
Nanáruê êêê nanaruê
Mamãe é dona do mar
Que quero ver os caboclinhos na areia
Como eles brincam com Iemanjá
Nanáruê êêê nanaruê
Mamãe é dona do mar
Saravá sereia linda
Saravá mãe Iemanjá
Vou chegar nas sete ondas
Com as bênçãos de Iemanjá
Mãe Iemanjá mãe Iemanjá
Com a luz da estrela guia
Eu sei que vou chegar
Maria nossa mãe extremosa
Baixai baixai como a rosa
Anda a ver a teus filhos de aruanda
Trabalhando no congá
Na santa lei de Umbanda
Baixai baixai como a rosa
Maria nossa mãe extremosa
Oh Iemanjá, Oh Iemanjá
Vamos saravá Oh Iemanjá
Embarca na canoa, passarinho voa
Quem manda lá no mar é Iemanjá
É a rainha lá do mar, é Iemanjá
Vamos todos saravá, oh Iemanjá
Marinheiro pegou seu remo e foi
lá para reino da Iemanja
veleiro voltou sozinho
no mar ele ficou
como é bom viver no mar
reino da Iemanja
Zum zum zum lá no meio do mar
Zum zum zum lá no meio do mar
O canto da mãe sereia
Nos faz entristecer
Parece que ela adivinha
O que vai acontecer
Ajudai-me rainha do mar
Ajudai-me rainha do mar
Que vence na terra
E que vence no mar
Oh Virgem Maria
Como és linda flor
Celeste harmonia
Dulcíssimo amor
Manda em nossos lares
As bênçãos de Deus
Rainha dos mares
Da terra e dos céus
Em risos encobres
Maria seus dons
Tesouro dos pobres
Riqueza dos bons
Manda em nossos lares
As bênçãos de Deus
Rainha dos mares
Da terra e dos céus
Iemanjá é a rainha do mar
Iemanjá é a rainha do mar
Saravá povo de umbanda
Salve Ogum Beira-Mar
Salve os guias, salve os santos
Salve meu pai Oxalá
Iemanjá é a rainha do mar
Eu fiz um pedido a sublime Iemanjá
Rainha do sétimo céu
Mãe do divino Oxalá
A maior santa do mundo
Meu pedido atendeu
Um coração que partira
Voltou de novo a ser meu
Hoje a noite ao luar
Vou deitar tudo no mar
Hoje a noite ao luar
Vou deitar tudo no mar
A benção santa das santas
Me abençoe Iemanjá
A benção santa das santas
Abençoe meu doce orixá
Aceite Oh Iemanjá meu agradecimento
Meu preito de gratidão
E o meu oferecimento
Ei-lo um colar de pérolas
Vinho branco e guaraná
E um braçado de flores
E uma fita de Oxalá
Hoje a noite ao luar
Vou deitar tudo no mar
A benção santa das santas
Me abençoe Iemanjá
A benção santa das santas
Abençoe meu doce orixá
Eu vi sentada na areia
Uma linda sereia tão triste a choraaar
Suas lágrimas rolavam no rosto
Caiam na areia e voltavam pro maaar
Chora sereia, anareua
Chora sereia e leva a tristeza
Pro fundo do maaar
Desce oh mãe do teu reino dourado
Olha seus filhos com teu divino amor
Abençoa e ampara na luta
Dai-nos força, saúde e vigor
Que o clarão da justiça divina
Nossa estrada venha iluminar
Seremos náufragos no oceano da vida
Se a sua mão não vier nos guiar
Seremos sempre soldados valentes
Ao lado de teus grandes guerreiros
Com amor, verdade e justiça
Para sermos heróis no terreiro
Agradecemos nossos mestres queridos
Que nos ajudam e ensinam a lutar
Com a bandeira de umbanda erguida
Para Deus e por Cristo brilhar
Brilhou brilhou no mar
O manto de nossa mãe Iemanjá
Brilhou brilhou no mar
O manto de nossa mãe Iemanjá
Brilhou brilhou no mar
E agora vai brilhar nesse congá
A marola do mar vai levanta
Iemanjá que vai navegando
A marola do mar vai levanta
Iemanjá que vai navegando
Retira a jangada do mar
Mãe daguá mandou avisar
que hoje não pode pescar
pois hoje tem festa no mar
eeeeee Iemanjá
Ela,ela, ela a rainha da mar
Mãe dágua rainha das ondas sereia do mar
Mãe dágua seu canto é tão lindo quando vem do mar
eee Iemanjá eee Iemanjá
Rainha das ondas sereia do mar
Como é lindo o canto de Iemanjá
faz até o pescador chorar
Quem escute mãe dágua cantar
vai com ele para fundo do mar.
Navio negreiro do fundo mar
corrente pesadas na areia a arrastar
a negra escrava se pois a cantar
saravá minha mãe Iemanjá
virou a caçamba pro fundo mar
quem me salvou foi mãe Iemanjá
saravá minha mãe Iemanjá
Iemanjá cadê Ogum
foi com Oxossi ao rio Jordão
foram saldar seu João Batista
e batizar Cosme e Damião
Sereia Iara
Iara Iara sereia
que mora nas ondas do mar
salve a Iara sereia ela que vem trabalha, Iara
eu via Iara Sereia ao clarao do luar
Iara brincava na areia pertinho de Ogum Beira Mar
Ogum e mãe Iara
são dois cabos de guerra
Iara rainha no mar
Ogum é rei na terra
Quem quer me ver sobre as ondas
Quem quer me ver sobre o mar
Quem quer me ver sobre as ondas
Salve a cabloca Iara
Salve a sereia do mar
Erue erue eurea
Erue erue Iara
Iara Iara porque que você mora no fundo mar
chegou a mãe Iara para todas ajudar
Iara vence demanda no espaço, na terra e no mar
Iara é chefe de umbanda
salve a Iara e o Beira Mar
Beira Mar aue, seu Beira Mar
Beira Mar que esta de ronda
Seu Beira Mar aue, Beira Mar
Mãe, mãe porque tu moras no fundo do mar
Iara, Iara tem pena de nós tem dó
a volta do mundo é grande
seu poder é ainda maior
Iara venceu demanda
No céu na terra e no mar
Iara venceu demanda
Salve Ogum Beira Mar.
Janaina
Eu fui para beira da praia
pra ver o balanço do mar
Eu vi um retrato na areia, lembrei da sereia
comecei a chamar
Janaina vem ver a Janaina vem cá
Ver suas flores que vim lhe ofertar
Sete Ondas
A estrela lá no mar brilhou
A estrela do Pai Oxalá
Chamando o povo da água
Com as forças da mãe Iemanjá
Salve o Pai Sete Ondas
Salve a mãe Iemanjá
Salve a mãe sereia
Salve Ogum Beira-Mar
Ele é do mar, ele é caboclo flecheiro
É o Sete Ondas de Iemanjá
Vence demanda, tudo ele vence
Com os poderes de Oxalá
Umbanda, salve Umbanda
Salve seus filhos que estão no congá
Galera está no mar, ai vamos todos remar
Galera está no mar, ai vamos todos remar
Aí vem pai Sete Ondas, mensageiro de Iemanjá
Aí vem pai Sete Ondas, vamos todos sarava
Quando a lua surgir
Ela vai clarear
O terreiro de umbanda
De nosso pai Oxalá
É o pai Sete Ondas
Que vem chegando do mar
Com seu escudo de ouro
Ele vem trabalhar
Ele já está no terreiro
Ele já está no congá
Seus filhos batem cabeça
Pro Sete Ondas saudar
Saravá Oxalá e Iemanjá
Saravá Ogum de Ronda
Abre a porta do terreiro meu pai
Que vai chegar o cacique Sete Ondas
Sete Ondas auê Auê
Sete Ondas auê auá
Sete Ondas que vem no terreiro
Sete Ondas que vem trabalhar
Do manto de Nossa Senhora
Tirei um rosário de flores
Olha quem vem trabalhar
É o Sete Ondas, é o Sete Ondas
Que vem lá do mar
Nós queremos o Sete Ondas
Cacique para nos guiar
Aí vem o cacique Sete Ondas
Junto com a mãe Iemanjá
Nas ondas flutuando
Vem o cacique guerreiro
Salve o nosso cacique é o Sete Ondas
É o Sete Ondas que está no terreiro
Marinheiro
Oh marinheiro é hora
É hora do barquinho navegar
Oh marinheiro é hora
É hora do barquinho navegar
É céu, é terra, é mar
Oh marinheiro olha o balanço do mar
É céu, é terra, é mar
Oh marinheiro olha o balanço do mar
Cabocla das Sete Ondas
Como é linda a cabocla na praia
Como é linda a sereia no mar
Seus cabelos nadando nas ondas
Se enrolam no manto da mãe Iemanjá
Sou a Cabocla das Sete Ondas
Das Sete Ondas do reino de Iemanjá
Trago na fronte um emblema dos céus
Trago nas mãos as vibrações do mar
Abiguá
Eu venho de longe
Do fundo do mar
No arco da minha flecha
Trago contas de Oxalá
Sou caboclo sou flecheiro
Marinheiro de Iemanjá
Atiro minha flecha
Sou caboclo Abiguá
Tarimá
Tarimá é marinheiro
Marinheiro de Iemanjá
Tarimá vem no terreiro
Ele vem pra trabalhar
No terreiro de umbanda
Tarimá vem trabalhar
Vem trazer a proteção
Pra seus filhos guiar
Oxalá
Oxala velhinho
Oxala é daode
Oxala de Uromulaia
Oxala é da Umbanda
Quando cair o sol
Vou entrar na mata
Vou falar com a Jurema rainha dos caçadores.
Papai Oxalá tem pena de nós tem dó
Se a volta do mundo é grande
Seu poder ainda é maior
Entrei na mata virgem
Foi Oxalá quem me guiou
Eu fui chamar seu Sete Arranca-Toco
Sete Oguns, Seu Sete-Flechas
E também sete Xangôs
E depois veio sete Juremas
Que Tupinambá mandou
E depois veio Sete Juremas
Com as bênçãos de nosso Senhor
Bendito e louvado seja
O nome de Oxalá
E leva pras ondas do mar ó Iemanjá
Os pedidos dos filhos de Oxalá
Corre, corre rio abaixo
Corre que Oxum mandou
E leva pras ondas do mar ó Iemanjá
Os pedidos dos filhos do congá
Saravá, saravá, saravá
Esse povo de pemba que é filho de fé no congá
Sarava, saravá, Oxalá
Que é pai de cabeça, não deixa seu filho queda
Lua ó lua ilumina o terreiro
Que pai de cabeça chegou
Lua ó lua ilumina o terreiro
Que pai de cabeça baixou.
Oxalá mandou,
Ele mandou buscar
Os caboclos da jurema, lá no juremá.
Mandai, mandai, minha cabocla jurema
Manda os teus guerreiros, que é ordem suprema.
Pai Oxalá que é rei no mundo inteiro
Manda ordem pra jurema
Mandar seus companheiros
Um novo dia vai nascer
Um raio de sol a brilhar
A luz que vem lá no infinito
Aonde mora Oxalá
Dai-nos forças meu pai
Num novo amanhecer
Perdoa as nossas faltas
Com vós iremos vencer
Salve Oxalá que é o rei dos orixás
Salve Iemanjá rainha universal
Abençoai os nossos trabalhos
Nos dando força espiritual
Okê, okê, okê
Okê meus caboclos okê
Salve Ogum e salve Oxum
Salve Oxóssi e salve Xangô
Salve Ibeji e os pretos velhos
A Mãe Maria e os protetores
Okê, okê, okê
Okê meus caboclos okê
Pontos Diversos
Defumação
Oh povo de umbanda
Vem ver os filhos seus
Defuma essa casa em nome de Deus
Oh povo de umbanda
Vem ver os filhos seus
Descarrega esta casa em nome de Deus
Corre ronda Pai Ogum
Filho quer se defumar
Umbanda tem fundamento
E é preciso preparar
Cheiro, incenso e beijoim
Alecrim e alfazemas
Defumar filhos de fé
Com as ervas da Jurema
Defuma com as ervas da Jurema
Defuma com arruda e guiné
Benjoim, alecrim e alfazema
Vamos defumar, filhos de fé
Pontos para chamar todos os Caboclos
Tambor, tambor
vai chamar quem mora longe tambor
Oxossi na mata, Xango na pedreira, Ogum no Humaita
Mamãe Oxum na cachoeira.
Congo recongo
Cadê os pretos velhos
vamos saravá no terreiro de congo
Juramento
No alto da pedreira esta Xango Kao
Senhor do meu destino até o fim
Meu Pai,
Se eu não tiver a fé que Deus me deu
que caia essa pedreira sobre mim.
Pontos de Passe
Descarrega, descarrega
todo o mal que aqui esta
leva, leva, leva
tudo pro fundo do mar
Baixar, baixar
Oh Virgem da Conceição
Maria Imaculada
para tirar a perturbações
se tiveres praga de alguém
desde já seja retirada
levando pra o mar ardente
nas ondas do mar sagrado
Descarrega Umbanda vem descarregar
Descarrega os filhos os filhos de Oxala
Descarrega os filhos os filhos de Iemanja
Olorum
Olorum, Olorum, Olorum, Olorum
Do reino dourado
Vem cuidar seus filhos
Que vão sair para uma jornada
Ponto de Partida
Vamos agora não falta ninguém
E a Virgem do Rosário
Vai com nós também
E o Caboclo Treme-Terra
Que nos proteja agora
Com as suas bênçãos vamos agora
Vamos embora não fica ninguém
E a Virgem do Rosário
Vai com nós também
E o Caboclo Treme-Terra
Que nos proteja agora
Com as suas bênçãos vamos embora
Cambono eu já vou embora
Vou numa gira só
O meu conga fica aqui
Cambono eu já vou partir
O sentinela mandou avisar
seu cavalo esta encilhado
para Ogum viajar
Como é lindo o romper da aurora
Ogum vai cavalgando pela estrada afora.
O Pai Ogum já vai embora
Pai Oxala fez o chamado
Nós pedimos a sua benção
Queremos ser abençoados.
O Caboclo já vai embora
Pai Oxala fez o chamado
Nós pedimos a sua benção
Queremos ser abençoados.
O Mãe Oxum já vai embora
Pai Oxala fez o chamado
Nós pedimos a sua benção
Queremos ser abençoados.
O Mãe Iemanja já vai embora
Pai Oxala fez o chamado
Nós pedimos a sua benção
Queremos ser abençoados.
O Preto Velho já vai embora
Pai Oxala fez o chamado
Nós pedimos a sua benção
Queremos ser abençoados.
O Mãe Iansã já vai embora
Pai Oxala fez o chamado
Nós pedimos a sua benção
Queremos ser abençoados.
O senhor lá do Bonfim
Já nos deu sua benção
Nos mandou o pai Jorge
Que nos deu a proteção
Preto velho vai subindo
Vai subindo pra aruanda
Deixando as suas bênçãos
Para os filhos de umbanda
Ele vai, ele vai
Ele vai pra sua banda ele vai
Adeus terreira de umbanda
Ele foi pra sua banda, ele foi
Adeus Treme-Terra, adeus
Sua banda lhe chama
Ele vai oló, ele vai oló
Nas folhas da Jurema
Na macaia de uma gira só
Adeus, adeus...
Adeus Treme-Terra, adeus
Sua banda lhe chama
Ele foi oló, ele foi oló
Nas folhas da Jurema
Na macaia de uma gira só
Adeus, adeus...
Lá na aruanda, estão lhe chamando
Congo Monjolo mandou lhe chamar
Adeus, adeus, eles vão embora
Fiquem com Deus e a Nossa Senhora
Caboclo pega suas armas
Pega o seu bodoque
O galo já cantou
E o galo já contou na aruanda
E Oxalá lhe chama
Para a sua banda de orixá
Os Pretos Velhos vão embora
De Oxalá veio o chamado
Nós pedimos as suas bênçãos
Queremos ser abençoados
Caboclos já trabalharam
Caboclos já vão embora
Vão com Jesus e a Nossa Senhora
Caboclo já vai
Já vai pra aruanda
A benção meu pai
Proteção da sua banda
Saudação aos guias
Quem vem, quem vem lá de tão longe
São os nossos guias que vêm trabalhar
Oi dai-nos força pelo amor de Deus, meu pai
Oi dai-nos força aos trabalhos meus
Abertura dos caminhos
Oh estrela do céu, que guiou nosso pai
Guiai esses filhos os caminhos que vai
Oh estrela do céu que me disse orai
Povo de umbanda, que povo será
Povo de umbanda que veio ajudar
Reforço
Oh que corrente poderosa
Que Jesus nos enviou
É a corrente de Pai Oxalá
Que esse filho vai fortificar
Oh que corrente poderosa
Que Jesus nos enviou
É a corrente de mãe Iemanjá
Que esse filho fortificou
Consagração
Consagra, consagra, consagra
Na lei de umbanda
Pra vencer demanda
Consagra, consagra, consagra
Na lei de umbanda
Ele vai consagrar
Consagra, consagra, consagra
Na lei de umbanda
Ele já consagrou
Advertência
Não mexa em coisa sagrada
E não se intrometa no que não conhece
Entrando num templo de Umbanda
Com todo o respeito faça sua prece
Concentre os seus pensamentos
Nas coisas divinas em frente ao congá
Não mexa em coisa sagrada
Respeita a Umbanda de Pai Oxalá
Quem quiser chegar a Zambi
Tem que ser da nossa Umbanda
Trate sempre com respeito
Todo o povo de Aruanda
A mansão de Zambi é grande
Para todos tem lugar
Suas portas estão abertas
Para quem quiser entrar
Exaltação
Saravá, saravá, saravá
Com ramos floridos de luz
Povo do Mar
Acaba de chegar
Com as bênçãos e as graças de Jesus
Povo de Umbanda
Amados filhos meus
Vamos pra demanda
Com a graça de Deus
Salve as águas do mar
Salve Mãe Iara
Povo que sabe amar
Como o índio Ibiraquara
Como o índio Ibiraquara
É do mar os marinheiros
É das matas os caboclos
Manifesta-se no Brasil inteiro
Dispersa os maus em blocos
A alma do índio brasileiro
Saravá, saravá, saravá
Saravá Ondinas
Que emergem das águas do mar
Respeita a lei divina
Mãe Iara vamos saudar
Mãe Iara vamos saudar
Ponto da Amizade
A amizade que invade o nosso peito...
Com igualdade tratamos nosso irmão
Fraternidade praticamos com respeito...
Na Umbanda com fé e devoção...
Na terreira de Mãe Maria...
De mãos dadas estamos unidos
Com amor, humildade e alegria
Na conquista de novos amigos
Ser amigo é mais que ser irmão
É estar sempre prontos a ajudar
Pedindo força e proteção
A Deus pai e também aos orixás
Eu vejo um longo caminho
É o caminho de todos os orixás
Vamos pedir com carinho..
As “bênçãos” do pai Oxalá...
Vamos perdir com Carinho...
As “bênçãos” do pai Oxalá
Ponto de Parabéns
Flores e flores
Rosas e Rosas
Que Jesus abençoe essa data gloriosa
Que essa data se reproduza
Com grande paz e alegria
Descem os anjos cantando Jesus, Jose e Maria
Feliz aniversário
os anjos cantando estao
salve o Irmão xxxx e todos que aqui estão
Jesus, Jose e Maria
os anjos cantando estao
Vão subindo pro céu deixando sua proteção
Ponto de Todos o Caboclos
Cacique a sua luz já brilhou
Eu te peço a paz, amor, verdade e justiça
Oxalá meu pai, mãe Iemanja vem me ajudar
Ogum Iara, Ogum beira mar.
Ponto de Batismo
Ponto para batizar os médiuns
Seu Joao Batista batizou Jesus
lá no rio do Jordão
e aos filhos de umbanda
ele deu sua proteção
Seu Joao Batista nos ajude agora
Batizar esse irmão
Batizar crianças e adultos
São Joao Batista
batizou Jesus
eu voz batizo com a vossa santa cruz